Um estudo definirá se a tormenta que atingiu o sul de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul foi um ciclone ou furacão.

A meteorologista Laura Rodrigues, do Centro de Meteorologia de Santa Catarina (Epagri/Climerh), disse neste domingo, dia 28, à Rádio Nacional de Brasília, que é comum no litoral do Estado a atuação de ciclones extratropicais que provocam ressacas e ventos fortes. Laura reconheceu, no entanto, que desta vez o fenômeno apresentou características diferentes. A técnica esclareceu que estão sendo desenvolvidos estudos para definir se o que houve foi um ciclone ou um furacão.

– O episódio tem características de furacão, mas ainda na dá para falar sobre isso – afirma.

O período mais grave em Santa Catarina foi entre as 3h e as 5h deste domingo, quando se registraram os ventos de 130 quilômetros por hora. As ondas atingiram cinco metros de altura e puderam ser vistas a alguma distância da costa. A meteorologia alerta que a população ainda deve evitar ir ao mar, por causa da ressaca. De acordo com a meteorologista, o fenômeno já está perdendo intensidade e força, mas ainda há o registro de ocorrência de chuvas, principalmente no litoral sul do Estado.

Desde a última sexta, dia 26, o ciclone foi se intensificando e se aproximou do litoral de Santa Catarina. Nesse período, os meteorologistas da Epagri fizeram monitoramento 24 horas por dia, junto com a Defesa Civil e a Polícia Militar, para informar a população. O balanço parcial mostra que várias cidades do litoral do sul do estado tiveram prejuízos com a destruição e destelhamento de casas, derrubada de postes de energia, além de duas embarcações que acabaram afundando.

Com informações da Agência Brasil.