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 | 31/03/2004 19h13min

Receita Federal pára atividades em todo o país nesta quinta

UFRGS também paralisa e faz assembléia com indicativo de greve

Os técnicos da Receita Federal param as atividades em todo o país a partir desta quinta, dia 1º, por tempo indeterminado. A categoria pede reposição salarial de 70%, o que equipararia os salários dos técnicos ao atual ganho dos agentes da Polícia Federal. São mais de 7 mil técnicos no país. A categoria também pede um plano de reestruturação na fiscalização tributária.

O delegado sindical do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal em Porto Alegre, Paulo Ribeiro, estima que a adesão à greve ultrapasse 80%. Ribeiro também confirma uma assembléia na tarde desta quinta, para avaliar os rumos do movimento e uma possível proposta do governo federal. O Delegado Ivan Pereira da Cunha disse que a Receita Federal estará aberta  para serviços, como emissão de CPF, distribuição de formulários  e manuais.

O delegado adianta que se houver grande adesão de servidores, os atendimentos ficarão prejudicados. Ivan Pereira recomenda que os contribuintes utilizem os serviços da Receita Federal pela internet. Os auditores fiscais também realizam assembléia na tarde desta quinta, para decidir se param as atividades.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita), Reinaldo Puggy, o governo prometeu entregar um plano para reestruturação da Receita.

– Não estamos fazendo uma greve para confrontar o governo. Se eles (governo) entregarem um projeto, a categoria suspende a greve.

Puggy afirma que os técnicos estão exercendo funções muito além do cargo e sem ganhar nada a mais por isso. Ele diz que um plantonista da Receita chega a trabalhar 18 horas a mais do que outros órgãos por falta de gente.

Também nesta quinta, os servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) param as atividades e realizam assembléia com indicativo de greve. Depois, as associações dos servidores e dos professores lançam em conjunto uma campanha salarial. As duas categorias pedem reajuste emergencial de 50,19%. O percentual é referente às perdas a partir de 1998, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). A mobilização ocorre no Restaurante Universitário da UFRGS, a partir das 9h. Com informações da Rádio Gaúcha e da Agência Brasil.


 
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