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O administrador norte-americano do Iraque, Paul Bremer, classificou o assassinato e a mutilação de civis dos Estados Unidos no Iraque como um ato bárbaro cometido por chacais humanos.
– O que ocorreu ontem em Falluja é um exemplo dramático da atual luta entre a dignidade humana e a barbárie – disse Bremer em um pronunciamento feito diante de policiais que se formavam na academia de Bagdá.
– Os atos que vimos são desprezíveis e indesculpáveis. Isso viola os ensinamentos de todas as religiões, entre as quais o islamismo, bem como os fundamentos da sociedade civilizada – afirmou.
– As mortes deles não ficarão impunes – acrescentou.
Os civis, que trabalhavam para os EUA, foram atacados na quarta quando passavam com seus veículos por dentro da instável cidade de Falluja (oeste de Bagdá). O local é um dos focos da resistência à ocupação liderada pelos norte-americanos.
Depois de os veículos terem sido atingidos por tiros, uma multidão enfurecida de iraquianos saiu às ruas e incendiou os corpos. Dois dos cadáveres, com algumas partes mutiladas ou arrancadas, foram dependurados em uma ponte no meio da cidade.
Os civis mortos trabalhavam para a empresa Blackwater, especializada em proteção pessoal e segurança. Muitos ex-membros de forças especiais dos EUA fazem parte da empresa.
As informações são da agência Reuters.
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