| 04/05/2001 20h09min
Terminou sem acordo a reunião técnica do Circuito Pecuário Sul na tarde desta sexta-feira em Florianópolis. Segundo o diretor de Defesa Sanitária Animal da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Adelino Renuncio, foi mantido o impasse sobre o uso do rifle sanitário para abate de animais na zona tampão em solo gaúcho e o trânsito de animais e carne entre as regiões com e sem vacinação. Os técnicos catarinenses propuseram a intensificação do uso do rifle sanitário apenas nos rebanhos que estão mais próximos dos focos de febre aftosa registrados no lado uruguaio. Segundo Renuncio, a proposta foi recusada pelos gaúchos. A circulação de produtos de origem animal vindos das regiões que sofrerão nova imunização numa faixa do território gaúcho próximo ao Uruguai a divisão entre os técnicos dos dois Estados é ainda maior. Gaúchos não vêem problema no trânsito dos produtos entre as zonas com e sem vacinação. Os catarinenses são contrários à circulação. – Esta proibição está no Código Zoossanitário Internacional. Nós não temos como mudar a regra – afirmou Renuncio ao clicRBS. As divergências serão novamente discutidas na manhã deste sábado, quando o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, reúne-se com os secretários da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, e do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, no fechamento do encontro do Circuito Pecuário Sul.
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