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As famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que invadiram a Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, norte do Estado, aguardam decisão da Justiça para definir os rumos da mobilização. Eles estão acampados na área desde a madrugada de sexta, dia 2.
O advogado dos irmãos Félix e Vera Guerra, proprietários da área invadida deverá ingressar segunda, dia 5, na Justiça, com um pedido de reintegração de posse. Segundo o advogado Alberi Ribeiro, a Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, no norte do Estado, tem lavouras de soja e trigo, além de aproximadamente mil cabeças de gado de corte. Cerca de 30% da área total seria de matas nativas. Conforme Ribeiro, a propriedade não é improdutiva, e por isso a família está tranqüila.
A área foi invadida por cerca de 600 integrantes do MST. Distante cerca de 15 quilômetros de Carazinho, a fazenda é uma das maiores da região. Os agricultores saíram de Julho de Castilhos e Palmeira das Missões no inicío da
madrugada e bloquearam
estradas para que sua passagem não fosse impedida. Os manifestantes pretendem lutar pela desapropriação da área e sua destinação para assentamento de famílias sem-terra.
Nos últimos dias coordenadores do MST prometeram uma onda de invasões no país para lembrar a morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará, em abril de 96.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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