Na tentativa de evitar uma greve dos servidores federais, o governo melhorou a proposta de reajuste salarial. Os novos aumentos propostos nesta terça, dia 6, variam entre 12,85% (para aqueles de nível superior sem especialização) e 32,27% (para os funcionários públicos de nível intermediário dos ministérios da Saúde, Educação e Trabalho). Na proposta anterior,  a variação era entre 10,79% a 29,38%.
 
Para os servidores aposentados, que não vão receber o reajuste integral porque ele será dado por meio de gratificações, os reajustes subiram de uma variação de 7,11% a 26,13% para uma faixa de 9,50% a 29,38%. Com essa nova proposta, haverá um aumento no volume de recursos para reajustar os salários entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, acredita que com o aumento da verba haverá acordo com as centrais sindicais dos servidores.  No entanto, os representantes dos servidores acham que é pouco e ameaçam entrar em greve. Eles pediam R$ 1 bilhão a mais para aumentar o reajuste.

Com o anúncio desta terça, o governo vai liberar entre R$ 1,8 bilhão e R$ 1,9 bilhão para reajustar a folha do funcionalismo.  Mantega disse que este é o valor limite para o governo.

- Em termos de valores, este é o limite que o governo tem - afirmou o ministro.