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 | 10/05/2001 21h52min

Circuito Pecuário Sul não é desmanchado

Corredor sanitário depende do abate de animais

O Rio Grande do Sul virou zona tampão do rebanho brasileiro. Na reunião do Fórum Nacional dos Secretários da Agricultura, realizada nesta quinta-feira, em Brasília, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, confirmou que essa condição, responsável por um isolamento sanitário e comercial do Estado, é temporária, embora não tenha prazo para terminar. O Circuito Pecuário Sul não foi desmembrado. No entanto, Santa Catarina não volta a vacinar. E a criação de um corredor sanitário – dando passagem aos produtos gaúchos para o centro do país – só será aceita pelo governo catarinense se o Rio Grande do Sul cumprir as regras do Ministério da Agricultura no combate aos focos de aftosa. Uma delas é o abate dos animais doentes. O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, disse que o Estado não aceitaria o isolamento e defendeu a vacinação em Santa Catarina. Hoffamnn marcou para esta sexta-feira uma reunião com o setor produtivo para avaliar medidas que evitem prejuízos. O secretário gaúcho chegou até mesmo a falar em entrar na Justiça contra o governo federal, pedindo indenização por perdas econômicas. • Tire suas dúvidas sobre a doença

CAROLINA BAHIA
 
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