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 | 10/05/2001 22h24min

Sul pode exportar mais sem racionamento

Os Estados do Sul podem exportar mais energia para o Sudeste sem precisar adotar racionamento. O anúncio do Operador Nacional do Sistema (ONS), na quarta-feira, de que a região também teria cortes no fornecimento foi contestado nesta quinta-feira por representantes das distribuidoras de energia no Rio Grande do Sul e pela Secretaria Estadual de Minas, Energia e Comunicação. Segundo os dirigentes da CEEE, da RGE e da AES Sul, a possibilidade de cortes no fornecimento de energia é remota. Junto com os presidentes das empresas, a secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação, Dilma Roussef, apresentou o relatório técnico sobre a situação da Região Sul ao presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Renan Proença. De acordo com o relatório da CEEE e os estudos das companhias de energia de Santa Catarina e do Paraná, os três Estados têm condições de fornecer para o Sudeste 2.600 MW – ou 1.000 MW mais do que exportam hoje – sem necessidade de racionamento. Mesmo que chova 20% abaixo da média histórica de chuvas, os cortes nos três Estados permanecerão remotos. Conforme o relatório, a probabilidade de essa queda no índice pluviométrico ocorrer é baixa. Dilma explicou que o Sudeste pode importar do Sul, no máximo, 2.600 MW. O limite é fixado pela capacidade de transmissão do sistema que conecta os Estados sulinos com São Paulo.

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