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Os Estados Unidos pediram nesta sexta, dia 16, a todos os países do mundo que colaborem com a formação de uma nova força militar no Iraque, que será criada com o objetivo de proteger a equipe da Organização das Nações Unidas (ONU) se a entidade voltar para o país.
Essa nova corporação seria uma unidade independente, mas ficaria sob o comando geral das forças de ocupação multinacionais lideradas pelos EUA, disse ao Conselho de Segurança da ONU o embaixador norte-americano John Negroponte.
A ONU retirou sua equipe do Iraque no ano passado, depois de dois ataques a bomba contra seus escritórios em Bagdá. Um desses ataques matou 22 pessoas, incluindo o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Os Estados Unidos estabeleceram o prazo de 30 de junho para devolver ao Iraque a soberania do país. Com a aproximação da data, Washington está pressionando a ONU a voltar ao Iraque e assumir uma atuação mais efetiva na transição para um governo interino iraquiano, e na preparação de eleições democráticas que ocorreriam em janeiro.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse esta semana que a precária situação de segurança no Iraque, que vem se deteriorando, dificulta um retorno da entidade ao país em um futuro próximo.
Mas Negroponte ressaltou que vários governos desejam que a ONU volte ao Iraque a tempo de ajudar o governo interino que tomará posse em 1º de julho, de preferência ainda antes disso.
– Acredito não estar exagerando o amplo desejo da comunidade internacional pela volta da ONU ao Iraque, para uma atuação extensiva, robusta e vital, em particular depois da transição de 30 de junho – disse ele.
Uma resolução do Conselho de Segurança detalharia o papel dessa nova força, e os Estados Unidos e a Grã-Bretanha já começaram a trabalhar na preparação do texto.
O embaixador não deu estimativas sobre o porte da nova força, mas afirmou que Washington já vem conversando com vários governos em busca de soldados para formá-la. Ele pediu aos países interessados em participar que se voluntariem "o mais rápido possível". As informações são da agência Reuters.
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