Chapecoense e Atlético Hermann Aichinger entram em campo neste domingo, dia 18, em Chapecó, com mais chances de garantir vaga na próxima Copa do Brasil do que de faturar o título estadual de 2004. A partida começa às 16h no Estádio Índio Condá.

Vencendo, o Verdão do oeste garante vaga na competição nacional independentemente do resultado do jogo Figueirense x Guarani, em Florianópolis. Mas, para sagrar-se campeão do Catarinense 2004, precisa vencer e torcer por empate na Capital.

A história é a mesma para o time de Ibirama. Ganhando neste domingo tem presença assegurada na próxima Copa Brasil. No entanto, a vitória fora de casa não garante o título estadual – para isso, é necessário ainda que o Figueira não vença no Orlando Scarpelli.

Na Chapecoense, o técnico Roberto Cavalo quer fazer valer o retrospecto no Índio Condá, onde venceu os últimos cinco jogos. O Verdão entra em campo armado num esquema tática ofensivo, com três atacantes.

Além de Vágner e Fabinho, artilheiros da equipe no campeonato com cinco gols cada, o ataque terá o retorno de Cafu, que se destacou na goleada de 5 a 1 sobre o Figueira, há 15 dias.

Cafu disse que está confiante num bom resultado e espera retribuir o carinho da torcida com gols. Ele entra no lugar do zagueiro Rildo, que está suspenso. Com isso, Cavalo tira um dos três zagueiros para deixar o time mais ofensivo.

Outro que está suspenso é o volante Alexandre. Mas o treinador não deve escalar o reserva imediato Fábio e sim o meia Joca, recuando Viton. Dessa forma, Roberto Cavalo pretende melhorar a saída de bola do time.

Depois de deixar escapar a chance de assumir a liderança do quadrangular final do Catarinense 2004 ao empatar em casa com o Figueirense na última rodada, o Atlético tem neste domingo uma tarefa difícil: vencer a Chapecoense, em Chapecó.

O técnico Mauro Ovelha, por outro lado, não tem desfalques para a decisão. O atacante Ivan, autor de três gols no campeonato, retorna à equipe após cumprir suspensão automática contra o Figueirense. O jogador é esperança de gols na equipe em razão de suas boas atuações nas últimas rodadas.

Durante a semana, Ovelha testou dois esquemas táticos que podem ser usados no jogo: um com três zagueiros; e outro, menos cauteloso, com dois zagueiros. A escolha de um ou outro dependerá da postura do adversário em campo e do resultado parcial da partida.

Contra o Figueirense, em Ibirama, Ovelha escalou o time na formação 3-5-2, mas no intervalo tirou o zagueiro Tota e promoveu a entrada do meia Fabrício para dar mais agressividade à equipe.

– Confio no potencial do grupo e entendo que temos plenas condições de vencer a Chapecoense fora de casa – disse o treinador.

Para isso, Ovelha conta também com a segurança do goleiro Márcio, o menos vazado da competição. Há quase três anos no clube (no fim de 2002 foi emprestado ao Lages), Márcio tem sido um dos destaques do time no Estadual.

– A força da nossa equipe está na união. Um se identifica com o outro e isso acaba ajudando muito – contou o goleiro, que começou nas categorias de base do Palmeiras e trabalhou com jogadores como Velloso e Marcos.

As informações são do Diário Catarinense.