| 12/05/2001 12h52min
Com o arquivamento do pedido para a abertura da CPI da Corrupção, os efeitos de um acordo velado entre aliados para poupar os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) da cassação começam a se refletir na contabilidade favorável dentro do Conselho de Ética. Defensores dos dois parlamentares acusados calculam que dos 16 integrantes com direito a voto, sete certamente apoiarão ACM e Arruda e, agora, estão empenhados em convencer quatro indecisos do PMDB, do PFL e dois do PSDB. A oposição comprou a idéia lançada pelo senador Roberto Freire (PPS-PE) de encaminhar representação à Mesa Diretora do Senado a fim de evitar que, se a punição for aprovada pelo conselho, seja arquivada pelo presidente da Casa, Jader Barbalho (PMDB-PA). Para barrar a proposta de cassação que deverá ser estabelecida pelo relator na próxima quarta-feira, ACM e Arruda precisam ter nove votos favoráveis.
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