| 14/05/2001 12h30min
O comitê de Cooperação e Planejamento do Sistema Elétrico do Rio Grande do Sul (Copergs) se reuniu nesta segunda-feira para tentar tranqüilizar o mercado consumidor. De acordo com os representantes do Estado e das distribuidoras de energia, este ano tem duas vezes mais chuva do que a média normal. O Sul está atualmente com mais de 90% do nível dos reservatórios cheio. O presidente da Copergs e da Rio Grande Energia (RGE), Sydnei Simonaggio, garantiu que só uma seca muito grande poderá incluir o Sul entre os locais afetados. – O racionamento só ocorreria se houvesse menos geração do que o consumo na região, o que não se verifica no momento – disse. Nesta segunda, a secretária gaúcha de Energia, Mionas e Comunicação, Dilma Roussef, está em Fortaleza discutindo as questões do racionamento com outros secretários do país. Os representantes das distribuidoras do Sul têm uma reunião em Florianópolis, às 14h, onde apresentarão os motivos que levam o Sul a acreditar que está fora do plano nacional de racionamento. Uma série de reuniões nesta semana vai tentar deixar mais claro à população como anda o problema nacional de abastecimento de energia. A questão se tornou manchete em todo o Brasil depois que os reservatórios de água da região Sudeste caíram para 30% de sua capacidade. Para se ter uma idéia, em 1997, na mesma época, o nível era de 88,6% nos reservatórios. Partindo das regras do sistema interligado, onde as linhas levam eletricidade e equilibram o abastecimento nos Estados, a crise no Sudeste pode acabar complicando a situação no Sul. As informações são da Rádio Gaúcha.
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