| 16/05/2001 18h33min
Uma carga de quatro toneladas de pernil e paleta de ovelha proveniente do Rio Grande do Sul foi liberada para seguir viagem no posto de fiscalização em Rio Negro, na divisa do Paraná com Santa Catarina. A mercadoria chegou a ficar retida por sete horas nesta quarta-feira até confirmar se não seria enquadrada na proibição de circulação de carne com osso vinda de território gaúcho, determinação do Ministério da Agricultura desde que os focos de febre aftosa voltaram ao Rio Grande do Sul. A carga passou sem restrição na barreira sanitária na divisa catarinense com o território gaúcho no começo da manhã desta quarta. O chefe da seção de doenças bovinas da Defesa Sanitária Animal do Paraná, Walter Ribeirete, explica que a liberação ocorreu porque os cortes são provenientes de abates anteriores ao surgimento dos focos em abril deste ano. A carga é da Frangosul e veio da unidade existente em Caxias do Sul, na Serra gaúcha. Às 18h15min, o produto seguiu viagem para uma unidade da empresa em Limeira, em São Paulo. Mais 23 mil quilos de frangos resfriado estavam no mesmo caminhão. Ribeirete disse que a empresa gaúcha foi alertada que não terá mais liberação de carne com osso mesmo com data anterior à volta da aftosa no Rio Grande do Sul. O integrante da Defesa Sanitária paranaense adiantou que o caso da Frangosul está forçando a Secretaria de Agricultura do Estado a endurecer nas medidas restritivas ao ingresso de mercadorias gaúchas.
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