| 16/05/2001 22h55min
As distribuidoras de energia consideram insuficiente o prazo de 12 dias para a adoção do sistema de cotas de consumo de eletricidade. Trata-se de uma das hipóteses consideradas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGCE), que anuncia nesta sexta-feira as medidas de racionamento do uso de eletricidade que entrarão em vigor em 1º de junho. As empresas desse segmento, entretanto, defendem que o governo aplique de imediato os apagões. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, as empresas necessitariam 30 dias, no mínimo, para implementar o sistema de cotas. A proposta foi levada à CGCE pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e prevê que os consumidores que ultrapassarem uma determinada cota de consumo terão de pagar, pelo excesso, uma tarifa calculada com base no preço da energia praticado no mercado atacadista do setor – atualmente de R$ 459 o mWh. A ANP defende ainda que a redução no consumo seja "premiada" com um crédito nas contas calculado pela mesma fórmula.
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