A RayOvac, que estima deter 60% do mercado de pilhas e 55% do segmento de lanternas, já sente os reflexos do racionamento, que levou os consumidores a uma corrida por equipamentos de energia portátil. – As encomendas de lanternas aumentaram em 50%. A de pilhas deve estar em proporção semelhante – diz o diretor comercial da Rayovac, Fernando Faria. Segundo Faria, a companhia vende de 350 mil a 370 mil lanternas por mês. O preço dos modelos varia de R$ 15 a R$ 60. Já a saída de pilhas é de 60 milhões de unidades mensais. Apesar da forte demanda verificada nos últimos dias, a empresa garante que não faltará produto no mercado. Também o mercado de lampiões, cuja demanda tradicionalmente se concentra no segmento de camping e pesca, experimenta agora um grande aumento no volume de vendas. A Coleman, que estima deter 90% do segmento no país, informa que houve aumento de 100% no consumo de seus produtos. O estoque de geradores comercializados pela companhia evaporou ainda mais rápido do que o de lampiões.