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O Ministério Público (MP) de Canguçu, no sul do Estado, denunciou nesta segunda, dia 3, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stedile por incitação ao crime. O juiz Luís Otávio Braga Schuch decide nesta terça se acolhe a denúncia. Segundo a promotora Camile Balzano de Mattos, em julho do ano passado, numa palestra a pequenos agricultores, o líder sem-terra teria incentivado o confronto com ruralistas. Se condenado, a pena varia de três a seis meses de prisão.
Camile ofereceu uma proposta de suspensão condicional do processo por dois anos. Para usufruir do benefício, Stedile terá de pagar a multa de R$ 1,65 mil e se apresentar à Justiça uma vez por mês durante dois anos. Também ficaria proibido de se ausentar da cidade onde mora por mais de sete dias sem a permissão do Judiciário.
Se o juiz de Canguçu acolher a denúncia, Stedile terá de ser citado e comparecer a uma audiência para a apresentação formal da proposta de suspensão processual. O coordenador do MST não compareceu a duas audiências preliminares anteriores.
Com informações de Zero Hora.
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