| 21/05/2001 10h16min
O governo paulista oferece técnicos para auxiliar na fiscalização contra a entrada em território catarinense de animais vivos e carne com osso do Rio Grande do Sul. A Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) vai encaminhar nos próximos dias para São Paulo um levantamento da necessidade de pessoal. Atualmente, cerca de cem homens trabalham em Santa Catarina nas 21 barreiras montadas na fronteira com o Rio Grande do Sul, sendo 14 fixas e sete móveis. A parceria foi discutida neste sábado, durante reunião entre técnicos dos três Estados do Sul, além de São Paulo e do Ministério da Agricultura. No encontro, foi descartada por tempo indeterminado a abertura de corredores sanitários em Santa Catarina para escoar carne com osso do Rio Grande do Sul devido à confirmação de novos focos da febre aftosa em cidades gaúchas. Um novo encontro deve ocorrer dentro de 30 dias para reavaliar a situação. Segundo o presidente da Cidasc, Fernando Driessen, os próprios técnicos gaúchos reconheceram a impossibilidade de abertura de corredores sanitários enquanto os focos não estiverem totalmente controlados e eliminados. Driessen afirma que os demais Estados também não aceitam receber carnes com osso de animais suscetíveis à doença. Está liberada apenas a passagem de carne sem osso e maturada, que é submetida a um processo de beneficiamento industrial que inclui um resfriamento que elimina a possibilidade de incubação do vírus da aftosa. Também pode passar carne suína com osso proveniente de estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal (SIF). O presidente da Cidasc destaca que a região produtora de suínos está distante cerca de 300 quilômetros dos focos da doença.
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