| 21/05/2001 21h06min
A apreensão dos criadores que tiveram ou terão animais sacrificados por causa da febre aftosa é grande. Até esta segunda-feira, existia apenas a promessa de indenização por conta do Fundo de Erradicação da Febre Aftosa (Fefa), que contaria com somente R$ 160 mil, permitindo o ressarcimento de 364 animais ao valor médio de R$ 450. Já foram abatidos no Estado 454 exemplares, alguns deles tatuados e com maior valorização. Neste momento, faltaria dinheiro em caixa. O problema maior: o reforço de R$ 5 milhões, anunciado pelo Ministério da Agricultura na quarta-feira passada, ainda não chegou. Para o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Francisco Schardong, os produtores podem ficar tranqüilos que receberão a indenização bem antes de 30 dias. No atual processo de sacrifício, a federação e o Sindicato das Indústrias de Carne (Sicadergs) estão encarregadas de repassar o cheque ao criador que teve os animais abatidos. Antes disso, precisam receber os laudos da avaliação dos animais, elaborado por uma comissão, e do sacrifício, de responsabilidade da Secretaria da Agricutlura. Até esta segunda-feira não haviam chegado à sede da entidade em Porto Alegre os relatórios de Santana do Livramento, Alegrete e Quaraí, cidades onde já ocorreram os abates. Schardong dá um prazo de oito a 10 dias para enviar os cheques aos produtores assim que receber os laudos. Tire suas dúvidas sobre a doença
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