| 24/05/2001 23h05min
O depoimento do capitão da Brigada Militar Araken Petry Rodrigues encerrou nesta quinta-feira os interrogatórios dos três denunciados acerca do caso da depredação do relógio dos 500 anos, em Porto Alegre. A próxima etapa será o depoimento das 33 testemunhas de acusação e de defesa, ainda sem data para ocorrer. Rodrigues responde pelo crime de prevaricação, o mesmo pelo qual foram acusados o coronel Carlos Alberto dos Santos, subcomandante-geral da BM, e o major Nereu Vargas, com funções na Secretaria de Justiça e de Segurança, que depuseram na quarta-feira. O capitão é assessor de gabinete da secretaria e responde por omissão no episódio que destruiu o relógio da Rede Globo instalado na Usina do Gasômetro em 22 de abril do ano passado. Rodrigues confirmou haver estado no local durante a madrugada, quando ocorreram os primeiros atos de vandalismo. Ele afirmou ter retornado durante a tarde para observar o movimento e passar informações para o comando, mas não teria orientação para atuar. Por volta das 18h, teria recebido um telefonema do secretário do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Tarcísio Zimmerman, pedindo que comunicasse ao coronel Santos para que retirasse a tropa, mas soube que isto já teria ocorrido.
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