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Falhas militares dos Estados Unidos contribuíram para a morte de um cinegrafista da Reuters atingido por um soldado norte-americano no Iraque em agosto, disse um relatório da agência de notícias na quinta, dia 20. Em um extenso documento sobre a morte de Mazen Dana, a Reuters afirma que a tragédia podia ter sido evitada, e rejeita o resultado de uma investigação feita pelo Exército dos EUA, que concluiu que o disparo foi justificado.
A agência disse que algumas das conclusões da investigação ''não são sustentadas pelas evidências, e as evidências como um todo não sustentam a conclusão de que o disparo foi "justificado" considerando-se as circunstâncias''.
Dana, um premiado cinegrafista palestino, foi morto por um tiro de fuzil disparado a partir de um tanque norte-americano na frente da prisão de Abu Ghraib, em Bagdá, no dia 17 de agosto. Uma investigação norte-americana divulgada em março disse que o soldado tinha certeza "razoável'' de que Dana estava prestes a disparar uma granada lançada por foguete. Ele achou, segundo a apuração, que a câmara era um dispositivo de lançamento.
O relatório da Reuters rechaça essa conclusão e diz que o tiro fatal foi o "subproduto de todo um sistema – um sistema que nesse caso demonstrou falhas significativas, incluindo o modo como os militares se comunicam, o modo como treinam seu pessoal e as regras e os procedimentos que governam sua conduta em ação''.
As informações são da agência Reuters.
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