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As tropas italianas permanecerão no Iraque até que a democracia se consolide, disse o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, rechaçando pedidos da oposição para que retire imediatamente os soldados do país devido à crescente violência. Falando horas depois de um encontro com o presidente norte-americano, George W. Bush, Berlusconi disse aos parlamentares que há um cronograma para a transferência de poder aos iraquianos que dará às Nações Unidas um papel maior nas próximas semanas.
Segundo Berlusconi, já haveria até mesmo um candidato a presidir o governo interino, só que ele não teria aceitado o posto ainda.
– É nossa obrigação e nossa honra ficar até o final com aqueles que estão fazendo sacrifícios e se arriscando para defender os princípios das Nações Unidas – afirmou Berlusconi.
– Sair agora significaria que esses direitos podem ser esmagados pela impunidade – afirmou.
A Itália mantém 2,7 mil soldados no Iraque, o terceiro maior contingente depois dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. Berlusconi disse que a presença de tropas estrangeiras no Iraque garante estabilidade para que o enviado da ONU Lakhdar Brahimi organize o governo interino.
A data prevista para a posse do novo governo é 30 de junho.
Os partidos italianos de centro-esquerda apresentaram um requerimento pedindo a retirada das tropas do país do Iraque, que será votado nesta quinta-feira.
Como Berlusconi possui uma ampla base no parlamento, o requerimento não deve ser aprovado.
As informações são da agência Reuters.
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