| 28/05/2001 19h58min
A delegação gaúcha que acompanha a assembléia anual da Organização Internacional de Epizootias (OIE), em Paris, será recebida nesta terça-feira pelo presidente da entidade, Romano Marabelli. Os gaúchos pediram uma conversa reservada com Marabelli para expor a situação sanitária do rebanho bovino e pedir informações sobre os procedimentos técnicos recomendados nos casos de febre aftosa. A comitiva é formada por representantes de pecuaristas, indústrias de carne, deputados estaduais das comissões de Agricultura e do Mercosul da Assembléia Legislativa e da Secretaria da Agricultura. O Estado depende do julgamento da OIE para recuperar a condição de zona livre de aftosa com vacinação, conquistada em 1998. Nesta segunda-feira, o secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, conseguiu espaço para falar durante a reunião da Comissão Regional das Américas. Tradicionalmente, apenas os delegados oficiais dos países membros da organização usam a palavra durante as reuniões. Hoffmann desviou a pauta rigorosamente técnica da comissão, salientando a necessidade de considerar a realidade social dos produtores durante a aplicação de medidas que implicam no sacrifício de animais. A pergunta sobre a possibilidade de mudanças nas regras, no entanto, ficou sem resposta. As mudanças no Código Zoossanitário Internacional são demoradas e baseadas em discussões técnicas e fundamentações científicas. Antes de serem aprovadas, as propostas passam por uma comissão especial e depois são analisadas por cada um dos 157 países que integram a OIE. Todo o processo, até a votação no plenário, leva pelo menos um ano para ser concluído. O vice-presidente da Associação Mundial de Veterinária, Josélio Moura, acha pouco provável que a proposta de Hoffmann seja incorporada na agenda da OIE. Tire suas dúvidas sobre a doença
ANA LUCIA KISTGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.