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Os últimos soldados espanhóis que estavam no Iraque voltaram para casa nesta segunda, dia 24, selando a conversão da Espanha de parceiro da coalizão liderada pelos Estados Unidos a um dos críticos mais severos da política de Washington para o Iraque. Um grupo de 227 soldados desembarcou de um vôo charter na base aérea de Torrejon, próxima a Madri, sendo recebido pelo ministro da Defesa, José Bono, e por outros oficiais graduados.
– Hoje é um dia feliz, mas devo confessar que sentimos muito pelos 11 militares que não puderam retornar vivos, assim como pelos dois civis que morreram no Iraque – disse Bono aos soldados.
Bono anunciou na sexta, dia 21, que todas as tropas espanholas tinham deixado o Iraque ao cruzar a fronteira com o Kuwait. Cerca de 150 funcionários do Exército permanecem no Kuwait, mas estes nunca estiveram no Iraque, disse o ministro.
O ex-primeiro ministro espanhol, José Maria Aznar, apoiou o presidente norte-americano, George W. Bush, na guerra ao Iraque e o envio de tropas espanholas ao país. Com a derrota do Partido Popular nas eleições de março, o novo primeiro-ministro, José Luis Rodriguez Zapatero, ordenou a retirada imediata dos soldados logo que assumiu o cargo, em abril.
Com informações da agência Reuters
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