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A Executiva Nacional do PT recomendou nesta segunda, dia 24, que os parlamentares do partido na Câmara dos Deputados e no Senado aprovem o valor do novo salário mínimo sugerido pelo governo de R$ 260.
O partido não esclarece se os parlamentares petistas que votarem por um valor superior podem ser expulsos do partido, mas, no ano passado, a senadora Heloísa Helena (AL) e três deputados foram excluídos da legenda por não seguirem as determinações da sigla ao votar contra a reforma da Previdência.
A Executiva reconhece que o reajuste de R$ 20 é pequeno, mas argumenta que ele é o único possível dentro das limitações orçamentárias. A oposição sugere R$ 275 e tem a simpatia de parcela de aliados do governo.
˜ Um aumento maior do salário mínimo implicaria remanejamento de recursos que causariam prejuízos a outros projetos fundamentais para a sociedade – informou o PT em comunicado.
Entre os programas que seriam atingidos, o partido apontou o Bolsa Família e a reforma agrária e mencionou ainda os R$ 12 bilhões que o governo tem disponíveis para investimentos.
O PT defende ainda que votar os R$ 260 é uma demonstração que a bancada está em harmonia com o governo, que tem sofrido derrotas importantes no Congresso por falta de coesão na base. A mais significativa foi a medida provisória que previa a proibição dos bingos.
Para se prevenir de uma nova derrota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu rearticular os governistas antes de votar o novo mínimo. Em reunião com líderes aliados, ele pediu que a votação seja adiada até sua volta da viagem à China e México, na semana que vem. Os deputados admitem até que podem esperar um pouco mais para ter certeza que não sofrerão novo revés na Câmara.
As informações são da agência Reuters.
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