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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitiu nessa terça, dia 1º, que os sucessivos recordes de alta na cotação do petróleo afetam os preços no país. Mas descartou que o efeito venha a alterar o rumo da economia brasileira.
– O petróleo a US$ 42 é uma pressão para o país, mas não acho que é suficiente para uma mudança no processo econômico – avaliou o ministro.
Palocci argumentou que a economia brasileira vem crescendo a altas taxas nos últimos trimestres, citando como exemplo a expansão de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano.
– O Brasil tem uma economia que reage ao ajuste feito. Esses fenômenos externos não tiram o país do rumo do crescimento.
Palocci descartou também uma revisão da meta de inflação do próximo ano, fixada em 4,5%, na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
O petróleo negociado em Nova York superou a barreira dos US$ 42 dólares nessa terça, causando turbulências no mercado financeiro nacional, apesar do dado positivo do superávit recorde de US$ 3,118 bilhões na balança comercial em maio.
As informações são da agência Reuters.
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