| 07/06/2004 16h38min
A Grécia e a Itália não conseguiram implementar a maior parte das medidas antiterrorismo estipuladas pela União Européia depois do atentado de Madri, disseram diplomatas na segunda, dia 7.
O atentado de 11 de março, que matou 191 pessoas, chamou a atenção para as falhas do bloco europeu no combate ao terrorismo. Os líderes da UE, então, mandaram seus ministros acelerar a implementação de medidas de segurança e melhorar a cooperação entre os países-membro. Os ministros da Justiça e do Interior dos integrantes do bloco, que se reúnem na terça, dia 8, em Luxemburgo, vão adotar um relatório no qual são condenados os países-membro que não conseguiram implementar as medidas de segurança acertadas.
– A Grécia e a Itália estão se saindo muito mal – afirmou um diplomata da UE, acrescentando que os dois países não conseguiram atender quase nenhuma das metas fixadas pela UE depois de 11 de março.
A capital grega, Atenas, realizará os próximos Jogos Olímpicos dentro de dois meses e, criticada devido aos atrasos nos preparativos, encarregou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pela proteção aérea e gastou US$ 1,2 bilhão para montar um grande aparato de segurança.
O diplomata afirmou que a Grécia, a Itália, Malta e a República Tcheca não tinham conseguido implementar, por exemplo, as regras sobre pedidos de prisão, que substituem as atuais e morosas leis de extradição.
A Dinamarca e a Grã-Bretanha são os países que melhor se saíram na adoção das medidas de segurança, seguidas pela Espanha, pela Suécia e pela Finlândia. Na cúpula de terça, os ministros também devem discutir um plano de ação que prevê esforços para impedir a realização de atentados terroristas dentro da Europa.
Com informações da agência Reuters.
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