O presidente uruguaio Jorge Batlle afirmou nesta terça-feira que um complô permitiu a entrada da febre aftosa ao país. Segundo ele, a crise na pecuária foi gerada por uma ação combinada de contrabandistas da Argentina e do Uruguai, com a participação de funcionários das zonas de fronteira às margens do Rio Uruguai. Batlle, em reunião com os dirigentes do Partido Nacional, admitiu que o caso está sendo investigado pelos departamentos de Polícia e Justiça do Estado de Salto. A informação divulgada pelo presidente originou diversas especulações no Uruguai. No entanto, Batlle advertiu que “não se pode dar como confirmada uma informação que se está processando”. A febre aftosa reapareceu no Uruguai em 24 de abril e se alastrou rapidamente por todo o país, obrigando o governo a vacinar todo o rebanho. O fechamento do mercado causou danos irreversíveis aos frigoríficos e à economia uruguaia. • Tire suas dúvidas sobre a doença