Na ponta do Campeonato Brasileiro há quase um mês, o Criciúma ainda não foi capaz de atrair mais de 10 mil torcedores para um jogo no Estádio Heriberto Hülse, que tem capacidade para receber um público de 24 mil pessoas.

Ainda invicto em casa com quatro vitórias (sobre o Botafogo, Goiás, Vitória e Juventude) e um empate (com o São Paulo), o Tigre teve uma média de público pagante de cerca de seis mil pessoas.

Por outro lado, o também catarinense Figueirense, que está na terceira posição na tabela, tem um estádio com capacidade para 21 mil pessoas e sua média de público é de aproximadamente 12 mil pessoas por jogo.

O confronto que mais atraiu torcedores ao Heriberto Hülse foi contra o São Paulo, pela segunda rodada, na estréia do Criciúma diante da torcida no Brasileirão. Um total de 7.805 torcedores adquiriram ingressos para assistir ao jogo.

Na última rodada, quando venceu o Juventude por 2 a 0 e garantiu a ponta na competição, o clube vendeu 5854 ingressos para o confronto.

Vestido com a camisa do Tigre, em Criciúma, o torcedor Moacir Paes Medeiros também percebeu a ausência do público no Heriberto Hülse.

– Essa campanha do time é inédita. Falta a torcida aproveitar o momento – comentou.

Além de liderar a competição, o Criciúma também é o único clube que tem dois jogadores entre os artilheiros do Brasileirão: Rafael e Reinaldo têm cinco gols cada um.

Para agradecer os bons resultados e a campanha inédita, o técnico Vágner Benazzi e o preparador físico Sullivan Dala Valle caminharam 13 quilômetros na manhã desta segunda, dia 14, até o Santuário de Caravaggio, em Nova Veneza.

O lateral Luciano Almeida e o meia Athos, que cumpriram suspensão contra o Juventude, retornam à equipe contra o Guarani, em Campinas. O grupo de jogadores se reapresenta na manhã desta terça.

Os dados sobre o público pagante são da Confederação Brasileira de Futebol.

Com informações do Diário Catarinense.