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Líderes da UE entram em confronto por Constituição

Tensões estão acirradas entre Tony Blair, Jacques Chirac e Gerhard Schroeder

Desavenças surgiram na sexta, dia 18, durante o último dia das importantes negociações realizadas pelos líderes da União Européia (UE) para decidir sobre a nova Constituição do bloco expandido e escolher o nome do próximo dirigente da Comissão Européia (Poder Executivo).

A hostilidade pessoal entre os líderes dos principais países-membro aumentou quando o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, criticou o dirigente da França, Jacques Chirac, e o da Alemanha, Gerhard Schroeder, dizendo que os dois, sozinhos ou ao lado de alguns aliados, não comandavam a Europa.

O presidente Chirac prometeu não aceitar mais nenhuma concessão sobre a nova Constituição e mostrou-se preocupado com o rumo que as negociações tomavam. O chanceler Schroeder acusou os líderes conservadores do bloco de "jogarem com o poder político de seus partidos'' a fim de bloquear a indicação do candidato franco-alemão para a Comissão Européia, o primeiro-ministro da Bélgica, Guy Verhofstadt.

– Estamos em uma Europa com 25 integrantes, não seis ou dois ou um – afirmou o porta-voz de Blair.

Ele acusou Chirac de atacar as opiniões da Grã-Bretanha e de vetar algumas opções antes mesmo de as negociações terem começado. Schroeder, de outro lado, tentava condicionar a aprovação da Constituição à escolha do presidente da Comissão Européia, disse.

A Grã-Bretanha opôs-se à escolha de Verhofstadt para o lugar o italiano Romano Prodi por causa da postura pró-integração daquele e por causa das críticas feitas pelo belga à guerra dos EUA contra o Iraque. A França e a Alemanha não quiseram concordar com o candidato alternativo sugerido pelos líderes conservadores e cristão-democratas do bloco, o britânico Chris Patten, atualmente comissário da UE para as Relações Exteriores.

Delegações de vários países mostraram-se furiosas com a insistência de Chirac de que o próximo presidente da Comissão Européia deveria vir de um país com bastante experiência na UE e com participação nas principais políticas do bloco, entre as quais a moeda única e a área de fronteira aberta.

Isso deixaria de fora qualquer um vindo da Grã-Bretanha, da Irlanda, da Dinamarca, da Suécia ou dos dez países que ingressaram na organização no dia 1º de maio.

Com informações da agência Reuters.


 
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