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O Irã apreendeu nesta segunda-feira, dia 21, três embarcações britânicas que entraram em suas águas territoriais perto da fronteira com o Iraque e deteve oito tripulantes. O incidente, ocorrido no estreito de Shatt el Arab, deve abalar ainda mais os laços do Irã com a Grã-Bretanha, que na semana passada uniu-se a outros países europeus para condenar o governo daquele país, acusado de não cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A Grã-Bretanha confirmou ter "perdido contato" com as embarcações na região sem confirmar se elas haviam sido interceptadas. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Hamid Reza Assefi, afirmou que a tripulação está sendo interrogada. Apesar de Teerã ser contrário à guerra lançada pelos Estados Unidos no país vizinho, até agora houve poucos choques diretos entre a liderança iraniana e as forças estrangeiras presentes na área.
O incidente envolvendo o segundo maior produtor de petróleo da Opep abalou os mercados de petróleo, já nervosos devido aos ataques de militantes islâmicos a estrangeiros na Arábia Saudita e por causa dos ataques a oleodutos no Iraque. O preço do ouro, visto como um porto seguro em épocas instáveis, subiu por causa do noticiário.
O governo britânico classificou de "bobagem'' a informação de que as embarcações seriam navios de guerra e afirmou não manter grandes embarcações na região. O país manteria ali apenas pequenos barcos usados para treinar policiais iraquianos. A televisão estatal do Irã, entretanto, disse que mapas e armas encontradas nas embarcações britânicas foram confiscadas.
As informações são da agência Reuters.
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