| 12/06/2001 08h08min
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai rever em julho sua previsão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da atividade industrial para este ano por conta do impacto da crise de energia e da alta do dólar e dos juros. Em dezembro de 2000, a expectativa da CNI era de que o PIB iria crescer 4% este ano, a produção industrial 6% e o emprego industrial avançaria mais do que 1%. Nos próximos dias, a CNI irá divulgar pesquisa com 3,8 mil empresas do país. A expectativa é que será possível, por essa amostragem, ter uma sinalização do impacto da crise energética no crescimento da economia. Os indicadores industriais da CNI, divulgados ontem, mostram que a atividade industrial no país caiu 0,13% em abril ante março. Essa queda corresponde ao indicador dessazonalizado, que não leva em conta o impacto de efeitos sazonais, como a proximidade de festas, a exemplo do Natal. Se for considerado o índice cheio, a queda em abril, comparado com março, foi de 6,45%. A expectativa da CNI é de que os reflexos das pressões do câmbio e do juros só aparecerão nos indicadores a partir de maio e junho.
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