A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) garantiu a microempresários do Norte de Santa Catarina que não há risco, por enquanto, de o Estado adotar o racionamento de energia elétrica. Em debate promovido na noite de terça pela Associação de Joinville e Região da Micro, Pequena e Médio Empresário (Ajorpeme), o diretor de operações da Celesc, César Bresola, informou que os reservatórios de água das hidrelétricas catarinenses estão cheios. Na última medição, feita na semana passada, 85% da capacidade total das barragens estava ocupada. Tal situação leva o Estado a produzir mais eletricidade do que consome. A demanda no horário de pico (entre 19h e 20h) é de 2,2 mil megawatts, enquanto que apenas as hidrelétricas de Jorge Lacerda, no Sul, e Itá, no Oeste, geram uma potência de 2,25 mil megawatts. A presidente da Ajorpeme, Maria Aparecida Pereira Gonçalves, no entanto, disse que as dúvidas quanto à disponibilidade de energia elétrica irão permanecer enquanto o país enfrenta o racionamento. – As matérias-primas são provenientes do Sudeste, que sofre com a crise de energia. Isso é preocupante – salientou.