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O governo federal irá comemorar seu primeiro ano e meio de existência nesta segunda, dia 5, com um balanço público e mensagens de otimismo com base nos sinais de recuperação da economia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne às 15h30min no Planalto com toda a equipe ministerial, líderes governistas na Câmara e no Senado e presidentes das principais empresas e bancos estatais.
No encontro, Lula e os ministros irão debater o documento "Governo Lula, Avanços Econômicos e Sociais da Ação Governamental". Com 56 páginas, o texto servirá como cartilha para os candidatos da base aliada na campanha eleitoral dos municípios. O documento acusa o governo Fernando Henrique Cardoso de legar uma "herança maldita", citando os R$ 12 bilhões a serem usados na correção de aposentadorias concedidas no início do Plano Real.
O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que está tentando recuperar o espaço perdido após o desgaste do escândalo Waldomiro Diniz, será o único a falar entre os ministros, seguido de Lula. Serão mostrados indicadores da indústria, comércio e da principal vitrina econômica do governo, a balança comercial recordista – US$ 83 bilhões em vendas nos 12 meses encerrados em junho.
Apesar do esforço do Planalto, o PT não conseguiu reproduzir nos municípios a aliança que elegeu Lula. O partido do presidente fez alianças com PL e PTB em capitais como Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Em alguns municípios, porém, aliou-se com o PSDB e até com o PFL. É o caso de Nova Iguaçu, no Rio, onde o PFL vai apoiar o petista Lindbergh Farias. Entre os partidos aliados, o PMDB é o partido com o qual o PT tem mais coligações nos 5.560 municípios.
As informações são do jornal Zero Hora.
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