Um Figueirense que não perde fora de casa há praticamente dois meses enfrenta nesta terça, dia 6, um Grêmio que não ganha no Estádio Olímpico há exatamente dois meses. A última derrota do vice-líder do Campeonato Brasileiro longe do Orlando Scarpelli ocorreu no dia 9 de maio: 1 a 0 para o Goiás, em Goiânia. Já a última vitória em casa do tricolor foi no dia 5 de maio: 4 a 1 no Fluminense, pela Copa do Brasil. O retrospecto será ampliado – ou interrompido – a partir das 20h30min desta terça, na capital gaúcha, em jogo válido pela 13ª rodada da competição.

A novidade no Figueira é a dúvida na escalação da equipe. O técnico Dorival Júnior, que costuma anunciar o time com dias de antecedência, dessa vez não informou quem sai para a volta de Jeovânio, que cumpriu suspensão automática.

Carlos Alberto é o mais cotado. Mas Bilú – e mesmo os meias Fernandes e Sérgio Manoel – estão ameaçados de ficar no banco de reservas. O pouco tempo de treino entre o empate em 2 a 2 com o Vasco, no sábado, e o jogo desta terça, em Porto Alegre, é a razão do mistério, de acordo com Júnior.

– São cinco jogadores para quatro vagas – disse o técnico, que fará a escolha depois de assistir à gravação da partida entre Grêmio e Fluminense, disputada no sábado.

O tricolor gaúcho teve péssima atuação contra o tricolor carioca e perdeu por 2 a 0. Apesar disso, o técnico José Luiz Plein resolveu manter – e definir – o 4-4-2 como esquema tático padrão. A intenção do treinador é dar ritmo de jogo ao time e evitar dificuldades como as encontradas contra o Fluminense.

Com a decisão, Marcelinho retorna para a equipe titular e quatro meias disputam duas vagas no time. Cocito e Léo Inácio estão garantidos, enquanto Leanderson, Bruno, Luciano Santos e Elton brigam pelas posições que ainda estão indefinidas.

O mais provável é que Plein escale Leanderson ao lado de Cocito, com Bruno encostando em Marcelinho e Christian no ataque. Bilica, que estava suspenso, volta no lugar de Baloy.

Com informações do Diário Catarinense.