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O primeiro ministro da Inglaterra Tony Blair admitiu nesta terça, dia 6, em um depoimento ao parlamento, que as armas de destruição em massa no Iraque talvez nunca sejam encontradas. Blair usou o perigo representado por essas armas não-convencionais para convencer os políticos ingleses a apoia-lo na invasão do Iraque.
– Sabemos que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, mas sabemos que não as encontramos. Tenho que aceitar que, se não as achamos, pode ser que nunca as encontremos, disse Blair.
O premiê britânico também defendeu sua proximidade com o presidente norte-americano George W. Bush. Companheiros de Blair no Partido Trabalhista não o perdoam por sua aliança com Bush desde os ataques de 11 de setembro, afirmando que os britânicos não receberam nada em troca do apoio.
O argumento de Tony Blair para tentar provar o contrário é de que a transferência total de soberania ao governo iraquiano e a ênfase no
treinamento de forças domesticas foram planos de
autoria britânica.
– Acho que a maioria dos países do mundo daria tudo para ter um relacionamento como esse (entre EUA e Grã-Bretanha), e é uma pena que aqui ele seja visto como motivo de gozação – afirmou Blair.
As informações são da agência Reuters
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