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O ex-presidente-executivo e do conselho da Enron, Kenneth Lay, entregou-se às autoridades federais dos Estados Unidos nesta quinta, dia 8, para enfrentar 11 acusações relacionadas ao período em que comandou a gigante norte-americana de energia que entrou em colapso.
Lay, que nega veementemente qualquer irregularidade, parecia tranqüilo ao chegar aos escritórios da polícia federal dos Estados Unidos (FBI) em Houston. Em declaração divulgada na quarta, depois de ser indiciado, Lay afirmou não ter feito nada de errado e que as acusações não se justificavam.
O ex-presidente-executivo recebeu 11 acusações, entre elas conspiração, fraude bancária e falso testemunho, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A Enron era a sétima maior empresa de capital aberto dos Estados Unidos em termos de faturamento antes de entrar com um pedido de concordata recorde, no final de 2001.
Revelações de que a empresa havia ocultado bilhões de dólares em dívidas e manipulado relatórios financeiros por meio de complicadas transações não registradas levaram a companhia à falência em questão de meses.
Lay era um importante executivo e amigo íntimo do presidente norte-americano George W. Bush – que o chamava "Kenny Boy". Quando era presidente da Houston Natural Gas, Lay dirigiu em 1985 a fusão que formou a gigante do setor de gasodutos e oleodutos Enron, e a comandou por quase toda a sua história. Ele cedeu o posto a um sucessor escolhido a dedo, Jeff Skilling, em fevereiro de 2001.
Skilling pediu demissão subitamente em agosto do mesmo ano e Lay retornou à presidência do conselho da empresa até ser forçado a sair em janeiro de 2002.
Com informações da agência Reuters.
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