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A Bulgária fará todo o possível para salvar os dois motoristas de caminhão seqüestrados por militantes islâmicos no Iraque. A promessa foi feita nesta sexta, dia 9, pelo primeiro-ministro búlgaro, Simeon Saxe-Coburg. Questionado sobre se as autoridades negociariam com os seqüestradores, que ameaçaram matar os reféns, o dirigente disse a repórteres, em uma visita a Belgrado, que a Bulgária vai agir de forma responsável.
Nesse tipo de situação, é necessário "servir-se de todos os tipos de canais, meios e conexões'', afirmou.
– Faremos o que estiver a nosso alcance para ajudar e salvar nossos cidadãos – disse.
Isso, porém, não vai alterar o apoio do país aos Estados Unidos na guerra contra o Iraque. Incorporada há pouco tempo à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Bulgária possui atualmente 470 soldados na cidade de Kerbala, sul do Iraque.
– Não se pode esperar que a Bulgária mude sua política externa por causa desse ou daquele grupo – afirmou o ministro das Relações Exteriores do país, Solomon Passy.
Os dois reféns foram identificados como sendo os civis Ivailo Kepov e Georgi Lazov. Ambos, segundo a chancelaria, estariam no Iraque desde 19 de junho. Os seqüestradores ameaçaram na quinta matá-los dentro de 24 horas, caso as forças lideradas pelos EUA não libertassem prisioneiros, afirmou a rede de TV árabe Al Jazeera. O videoteipe mostrava os dois reféns na frente de homens mascarados.
As informações são da agência Reuters.
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