| 19/06/2001 21h07min
O setor calçadista, o que mais abriu vagas na indústria gaúcha no ano passado, deve sair ileso do novo pacote de medidas que institui o câmbio duplo na Argentina. A previsão do coordenador do Programa Calçado Brasil, Heitor Klein, é de que as exportações para aquele país saltem de 19 milhões para 24 milhões de pares este ano – um aumento de 26%. Nesta terça-feira, no primeiro dia da Fenac 2001 – Estilo Couromoda, o assédio de lojistas argentinos foi grande. Segundo Gumercindo de Almeida Neto, diretor de marketing da Azaléia, de Parobé, a instabilidade econômica do parceiro do Mercado Comum do Sul (Mercosul) não afetará a produção de calçados, porque existe uma supremacia tecnológica do Brasil. Por isso, as indústrias nacionais conseguem impor preços mais competitivos. Na inauguração da feira, ocorreu uma situação constrangedora. No mesmo palco em que estava o governador em exercício Miguel Rossetto, o seu colega de Roraima convidou os industriais do setor a conhecer os incentivos fiscais de seu Estado. O governador Neudo Campos (PPB) oferece aos calçadistas um abatimento de 75% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode ser pago em até 20 anos. No primeiro dia da feira foram registrados 5 mil visitantes. O evento termina na sexta-feira.
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