Consultores técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) se reuniram nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, para estudar o andamento do processo de licenciamento ambiental das obras de duplicação do trecho Sul da BR-101. Além da questão da reserva indígena do Morro dos Cavalos, os técnicos do BID analisaram como estão sendo resolvidos o projeto de construção da ponte sobre a Lagoa Imaruí, em Laguna, as desapropriações e a identificação dos sítios arqueológicos. Também estudaram as medidas preventivas, corretivas e compensatórias dos impactos ambientais. Com base no que foi apresentado pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional do Índio (Funai), o BID vai decidir se é viável enviar, em julho, uma missão especial para checar o processo de licenciamento ambiental e as condições para o financiamento. O projeto de duplicação da BR-101 no trecho entre Palhoça e a divisa com o Rio Grande do Sul prevê a duplicação de 248,5 quilômetros de pista e a construção do Contorno de Florianópolis com 47 quilômetros, totalizando assim 295,5 km de pistas duplas. O Projeto foi dividido em 10 lotes. As obras, com exceção do contorno de Florianópolis, que será construído pela iniciativa privada, terão financiamento externo, do BID e do Japan Bank For International Cooperation, do Japão, e terá um custo de R$ 860 milhões.