| 25/06/2001 09h
Um banco da Flórida (Estados Unidos) pode ser a salvação da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) para rolar a dívida de US$ 61,2 milhões com os títulos Euro Commercial Papers (Euro CP). A conta, que venceu pela quinta vez dia 14, foi apresentada pela estatal a 31 bancos. O Bac Florida Bank, que nem estava na listagem, foi o único a mostrar interesse em negociar os títulos vendidos a pequenos investidores no exterior. A proposta do banco da Flórida vai ser apresentada nesta terça-feira, na sede da Celesc, em Florianópolis, a partir das 10h, para o presidente da estatal, Francisco Küster, e ao diretor Financeiro. À tarde, o grupo de executivos da instituição reúne-se com o secretário da Fazenda, Antônio Carlos Vieira. A dívida, de US$ 61,2 milhões em títulos, foi contraída pela administração passada com o aval do ex-governador Paulo Afonso Vieira (PMDB). Ênio Branco explicou que a primeira reunião com representantes do Bac Flórida Bank deverá servir para discutir pontos como as taxas de juros – no caso de um empréstimo – e a rolagem da conta principal para, no mínimo, mais seis meses. – De acordo com a proposta deles, podemos pagar os US$ 7 milhões em juros e parte da dívida – explicou Branco. Ele lembrou que a situação da Celesc não é pecualiar. Na sua avaliação, a crise energética, aliada às defasagens nas tarifas, derrubou a receita das estatais e, em conseqüência, a credibilidade em saldar títulos como o Euro CP. Pelo menos duas propostas já foram discutidas entre o presidente da Celesc, Francisco Küster, e o governador do Estado, Esperidião Amin: o calote do débito e o pagamento dos juros e de parte da dívida principal com rolagem do restante. Isto por que a Celesc garante não ter caixa suficiente para pagar os Euro CPs. Amin determinou a abertura de uma sindicância para investigar em que condições foram feitos estes investimentos com o empréstimo
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