| 26/06/2001 22h44min
O governo deve reajustar o preço dos combustíveis no início de julho. A Parcela de Preços Específica (PPE) – diferença entre o preço de venda dos combustíveis nas refinarias brasileiras e o preço internacional dos derivados de petróleo – deve fechar o mês com saldo negativo, o que deixa o governo praticamente sem alternativa. Pelos cálculos do mercado, o reajuste deveria ficar acima de 10%, mas a expectativa geral é de que, temendo um impacto maior nos índices de inflação, a equipe econômica opte por um reajuste até o nível de 5%. –No dia 7 de julho alguma coisa irá acontecer – diz Claudio Considera, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, autor da fórmula por meio da qual o governo pode reajustar trimestralmente o preço da gasolina. A decisão leva em conta a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e a variação do real diante do dólar. A regra que vai permitir o reajuste é a mesma que foi usada há três meses, quando houve uma queda de 5,5% no preço dos combustíveis nas refinarias. O percentual definitivo de aumento será anunciado até o dia seis de julho.
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