| 04/08/2004 19h04min
O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI-RS), medido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), teve um crescimento de 2,95% em junho, em relação ao mês de maio. No acumulado do ano (janeiro a junho), o índice fica nos 9,2%. Se o termo de comparação for o acumulado em 12 meses, o resultado também é positivo: 5,06%. A vantagem também é significativa de junho de 2004 sobre junho de 2003, com crescimento de 15,2%.
Entre os setores que mais contribuíram para o desempenho do IDI em junho figuram mecânica (8,7%), material de transportes (6,4%), mobiliário (2,0%), material elétrico (2,9%), bebidas (11,6%) e calçados (1,03). Entre os que caíram, estão química (-1,8%), editorial e gráfica (-6,7%), têxtil (-0,9%) e madeira (-0,5%).
Ao divulgar os resultados nesta quarta, dia 4, o presidente da Fiergs, Renan Proença, observou que a trajetória positiva em
junho e que se reproduz no
primeiro semestre é resultado basicamente das exportações, do agronegócio e da lenta, mas constante recuperação do mercado interno. Com relação aos setores que não tiveram bom desempenho no mês, o presidente ressalta ser reflexo da sazonalidade.
No acumulado do ano somente o setor do fumo registra queda de 4,5%, em função de questões logísticas. Enquanto o desempenho no semestre é sustentado pela química (22%), mecânica (13,7%), material de transporte (15,3%), mobiliário (13,4%) e borracha (26,5%).
Com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o IDI aponta que no semestre foi registrada a maior geração de emprego na indústria gaúcha dos últimos três anos: 46.141 postos, contra os 19.938 registrados nos primeiros seis meses do ano passado. Outro dado relevante no IDI diz respeito ao alto grau de ocupação da capacidade instalada, 86,1%.
– A
indústria gaúcha se destaca com o alto
grau de ocupação de suas plantas. Mas para mantermos este desempenho no médio e longo prazo, são necessários investimentos – destaca Renan Proença.
Para o presidente da Fiergs, a retomada da indústria deve prosseguir pelo restante do ano, apesar do patamar baixar no segundo semestre. Ele ressalta que os índices deverão continuar positivos, principalmente pela participação do setor exportador e de agronegócios.
Com informações da Fiergs.
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