O governo catarinense solicitou ao Ministério Público do Estado uma investigação nas contas da Fundação Codesc de Seguridade Social (Fusesc), entidade que gerencia a previdência de funcionários de empresas públicas do Estado (Besc, Badesc, Codesc e Bescor). O governo quer saber a origem do passivo de R$ 300 milhões que existe na instituição. O rombo foi detectado há dois anos, quando o Banco Central (BC) fez um levantamento da situação da Fusesc. A pesquisa do BC fez parte do processo de federalização do Besc, que é o principal cliente da fundação, responsável por 85% da carteira. O passivo de R$ 300 milhões – que hoje deve estar na casa dos R$ 400 milhões – deverá ser coberto pelo governo do Estado. O valor faz parte do montante de aproximadamente R$ 2 bilhões que o governo federal vai emprestar ao governo catarinense para o saneamento do Besc e futura privatização.