| 03/07/2001 21h28min
O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, defendeu nesta terça-feira, em Brasília, a realização de sorologia para febre aftosa no rebanho de Santa Catarina. Essa é a condição do secretário para que se comece a discutir a proposta de oficialização de status sanitários diferentes para os dois Estados, que formam o Circuito Pecuário Sul. O Ministério da Agricultura já revelou que avalia essa possibilidade de diferenciação dentro do circuito. Em um intervalo do Fórum Nacional dos Secretários da Agricultura, Hoffmann sugeriu que o processo comece pelas propriedades localizadas na divisa com o Paraná, e que seja realizado por um órgão considerado neutro, como o Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa). A reação do secretário foi resultado das discussões que permearam o dia, durante a estada do presidente da Organização Internacional de Epizootias (OIE), Romano Marabelli, em Brasília. Na chegada para o almoço com o ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, na sede da Embrapa, Marabelli reconheceu que, se o governo federal considerar estrategicamente propício – depois de resolvido o problema no Rio Grande do Sul –, poderá solicitar que os Estados sejam reconhecidos em diferentes categorias – Rio Grande do Sul como livre de aftosa com vacinação e Santa Catarina livre sem vacinação. O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, afirmou que deseja a manutenção do Circuito Pecuário Sul, mas, com status diferenciado para os dois Estados. O ministro da Agricultura, no entanto, destaca que essa é uma decisão muito delicada, que deve ser decidida pelos representantes do Circuito Pecuário Sul. Tire suas dúvidas sobre a doença
CAROLINA BAHIAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.