O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vai anunciar nesta segunda, dia 16, um plano para retirada de mais de 70 mil soldados norte-americanos da Europa e da Ásia. A medida é considerada a maior mudança na posição das forças militares dos EUA desde o fim da Guerra Fria.

A idéia é dar mais mobilidade e flexibilidade às forças americanas, adaptando-as a novas demandas criadas, entre outros fatores, pela guerra ao terrorismo. Também ajudaria a atender demandas resultantes do envio de tropas ao Afeganistão e ao Iraque.

Em campanha pela reeleição, Bush deve fazer o anúncio em Cincinnati, Ohio, na convenção anual da Associação de Ex-combatentes, organização com 2,6 milhões de filiados.

Segundo a imprensa americana, os EUA vão retirar dezenas de milhares de soldados de áreas onde mantêm tropas desde o fim da Segunda Guerra Mundial e o armistício na Coréia. Já não faria o mesmo sentido o tamanho de algumas bases fixas na Alemanha, na Coréia do Sul e no Japão. Com os soldados, o governo vai promover o retorno ao país de cem parentes e funcionários de apoio das tropas.

O programa vai permitir a redefinição das tropas em novas unidades: as chamadas brigadas de ação, que substituirão gradualmente as grandes divisões. As unidades estariam disponíveis para deslocamentos rápidos para o Oriente Médio, a Ásia Central e outras áreas com potencial de conflito.

As informações são do Globo Online.