O dólar à vista abriu em alta de 0,33% nesta quarta, dia 18, sendo negociado por R$ 3,003 na compra e R$ 3,005 na venda. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, cai 0,25%, cotado a 96% do seu valor de face.

O dia deve ser movimentado no mercado financeiro, que tem como principais destaques internos a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a taxação dos servidores públicos inativos. No cenário externo as atenções se voltam mais uma vez ao comportamento dos preços do petróleo, que continuam a bater recordes de alta.

Ninguém no mercado espera surpresas com a reunião do Copom. Diante das altas do petróleo e dos sinais claros de reaquecimento econômico, não há dúvida de que os diretores do Banco Central optarão por manter a taxa Selic inalterada nos atuais 16% ao ano. Com isso, o BC procura ''defender'' suas metas de inflação para este e o próximo ano, garantindo a estabilidade da economia. O IPC-Fipe, divulgado nesta manhã, apontou alta de 0,81% na segunda quadrissemana de agosto, contra 0,67% na primeira quadrissemana.

Já a questão dos inativos no STF gera maior preocupação, porque uma eventual derrota do governo seria vista como uma derrota política, agravando o temor de desarticulação também nas votações do Congresso Nacional. Até esta terça as apostas eram favoráveis ao governo.

Com o petróleo em alta, os mercados externos mostram mau humor nesta manhã. Com isso, os negócios realizados no Brasil começam com uma realização de lucros. O dólar sobe depois de quatro quedas consecutivas, quando chegou a ficar abaixo dos R$ 3. Mesmo com o petróleo em alta e até mesmo uma derrota do governo no STF, não espera um repique importante do dólar, já que o fluxo cambial se mantém essencialmente positivo e as perspectivas para o país são otimistas.

Com informações da Globo Online.