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O governo da Itália garantiu, nesta sexta, dia 27, que manterá suas tropas no Iraque mesmo após a confirmação do assassinato de um jornalista italiano por sequestradores islâmicos. Os rebeldes exigiam que a Itália retirasse os 2,7 mil soldados do país, o maior contingente militar estrangeiro depois do norte-americano e do britânico.
Enzo Baldoni morreu na quinta na cidade sitiada de Najaf. O italiano foi o primeiro jornalista a morrer nas mãos de seqüestradores no Iraque desde a invasão liderada pelos Estados Unidos no ano passado. Sua execução foi condenada por políticos de todos os partidos da Itália.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, interrompeu suas férias na Sardenha. Afirmou que o assassinato cometido por um grupo que se autodenomina Exército Islâmico no Iraque anula séculos de civilização e volta às idades escuras da barbárie.
Em Atenas, os jogadores das seleções olímpicas de futebol da Itália e do Iraque planejam usar uma faixa negra no braço no jogo de disputa pela medalha de bronze, que ocorre nesta sexta, em homenagem ao jornalista.
Baldoni teve o mesmo destino que Fabrizio Quattrocchi, um segurança que foi morto por seus sequestradores no Iraque em abril. Três outros italianos capturadas com Quattrocchi foram libertados, mas pelo menos 12 reféns de várias nacionalidades foram assassinados pelos militantes.
A aliança de partidos de oposição ao governo italiano reafirmou sua contrariedade em relação à presença da Itália no Iraque. A proximidade de Berlusconi com o presidente norte-americano, George W. Bush, e sua decisão de mandar tropas ao Iraque para apoiar os soldados dos EUA colocaram a Itália e seus cidadãos na lista de alvos declarados dos militantes.
As informações são da agência Reuters.
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