A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) ingressou com uma medida cautelar preventiva junto ao Ministério Público de São Miguel do Oeste. O objetivo da medida é responsabilizar os organizadores do Seminário Municipal Sobre Febre Aftosa, que acontece nesta sexta-feira no município, caso seja registrado algum caso de febre aftosa na região depois da realização do encontro. A preocupação da Cidasc é que os agricultores gaúchos que vão participar do evento, provenientes de regiões onde foram registrados focos de aftosa, possam trazer o vírus para Santa Catarina, através de roupas ou calçados contaminados. – Nós não podemos impedir a entrada de ninguém em Santa Catarina, nem a realização desse tipo de encontro em nosso território, pois isso seria inconstitucional. O que nós queremos é responsabilizar os organizadores desse evento, caso ele acarrete algum tipo de contaminação ao rebanho catarinense – explicou o presidente da Cidasc, Fernando Driessen. Independente da decisão do Ministério Público de São Miguel, que pode acatar ou não a medida cautelar, Driesen adiantou que serão tomadas as medidas de prevenção sanitárias normais nestes tipos de eventos, como a instalação de pedilúvios no local do encontro.