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Um grupo militante iraquiano afirmou ter matado 12 reféns nepaleses, no pior assassinato de nativos no país desde o início da onda de seqüestros, em abril. O anúncio das mortes foi feito em um comunicado colocado em um site islâmico nesta terça, dia 31. O grupo mostrou também fotografias de um deles sendo decapitado e de outros sendo mortos a tiros.
Os nepaleses foram seqüestrados no início deste mês quando entraram no Iraque para trabalhar como cozinheiros e faxineiros para uma empresa jordaniana.
– Conduzimos a sentença de Deus contra 12 nepaleses que vieram do país deles para combater os muçulmanos e para servir aos judeus e aos cristãos... acreditando em Buda como seu Deus – disse o comunicado feito pelo comitê militar do Exército de Ansar al-Sunna.
O grupo colocou no site uma série de fotografias mostrando o assassinato, assim como um vídeo. A gravação mostrava dois homens mascarados, um vestido em camuflagem, segurando um refém. Um dos homens então usou uma faca para degolar o refém e aí segurou sua cabeça para o alto. O vídeo exibiu um grupo de reféns deitados de rosto no chão sendo mortos a tiros por um homem usando rifle automático. Então mostrou corpos manchados de sangue e ferimentos de bala.
O Ansar al-Sunna, um dos muitos grupos militantes que surgiram após a queda de Saddam Hussein, disse ter seqüestrado os nepaleses porque eles estavam cooperando com as tropas norte-americanas.
Com informações da agência Reuters.
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