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Autoridades brasileiras e paraguaias formalizaram nesta quinta, dia 9, durante reunião em Ponta Porã (MS), um plano de ação para reforçar a vigilância agropecuária na fronteira. Os principais pontos do acordo foram o intercâmbio de registros e cadastros de marcas, das propriedades e produtores localizados numa faixa de 50 quilômetros de cada lado da fronteira, além do estabelecimento de um calendário único de vacinação para os dois países, nos meses de maio e novembro.
As autoridades também firmaram um compromisso que obriga a comunicação, em 24 horas, de qualquer suspeita da doença ao país vizinho. O documento prevê ainda ações conjuntas de técnicos brasileiros e paraguaios na identificação, comprovação e controle de possíveis focos de aftosa. O texto foi discutido e elaborado por técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senaqsa) e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro).
Pelo acordo, acompanhado por representantes da Centro Pan-Americano de Aftosa (Panaftosa) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), os técnicos da Comissão Fronteiriça Permanente poderão ter acesso a propriedades com suspeita da incidência da doença e, em caso positivo, deverão informar às autoridades sanitárias de ambos países.
O encontro, que aconteceu na sede do Sindicato Rural de Ponta Porã, representou um enorme avanço no esforço bilateral para o controle da doença na região, segundo o coordenador da reunião, Adauto Lima Rodrigues, assessor da Secretaria de Defesa Agropecuária.
As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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